José Manuel Moran
Educação na era da Tecnologia (Fotografias)
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Qual a finalidade da construção desse BLOG?
Qual
a finalidade da construção desse BLOG?
Este BLOG, construído
por nós, Anilda e Elessandra é inteiramente dedicado ao nosso Professor Me. Val
Fontoura do Curso de Pedagogia – 6º semestre da UFMS, câmpus de Três Lagoas-MS.
Através deste, vimos
aqui relatar que depois de todas as discussões em sala de aula, nas quais pensávamos
que tínhamos entendido tudo sobre tecnologia e percebemos que não era nada
daquilo que nós imaginávamos, surgiram então algumas questões acerca do que
sejam TECNOLOGIAS. Aqui estão elas:
1 - As tecnologias
educacionais e o seu uso tem ocasionado inúmeras discussões permeadas em torno
dos prós e contras. Entretanto, o que são tecnologias educacionais e,
principalmente, o que são as novas tecnologias da educação e como estão sendo
utilizadas nas escolas e nas universidades, se é que estão?
2 - O que são técnicas
e tecnologias? E novas tecnologias?
3 - A cultura que se
utiliza da técnica e da tecnologia passa a questionar o sentido da vida e da
busca dos valores que irá privilegiar, os quais, nem sempre estão ao alcance da
maioria. As tecnologias da informação ou novas tecnologias da informação e
comunicação são o resultado da fusão de três vertentes técnicas: a informática,
as telecomunicações e as mídias eletrônicas. Tudo isso pode auxiliar o
professor em sala de aula mesmo que ele ainda seja favorável ao tradicional
“giz, apagador e lousa”? De que maneira um professor, que não domina as
tecnologias, poderia dar uma aula com o apoio das tecnologias na escola? E na
universidade?
A partir dessas
questões pode-se fazer uma reflexão a respeito das Tecnologias Educacionais.
Compreendendo que nunca se falou com tanta frequência, e de modo tão genérico e
impreciso, em tecnologia educacional. Com a chegada da informática nas escolas,
uma expectativa tornou-se crescente: os computadores finalmente vieram para
revolucionar o ensino?
No entanto, ao longo
dos últimos - e poucos! - anos que se tem de experiência com as mídias e softwares disponíveis descobriu-se,
muitas vezes a duras penas, que não basta ter computadores e softwares na escola: é preciso algo
mais, inclusive de natureza diferente desta mídia, por mais versátil que ela
possa parecer à primeira vista, para que se produzam ganhos significativos nos
processos educacionais.
Pode-se inferir que uma
tecnologia é uma solução, dentre outras tantas possíveis, a um dado problema ou
conjunto deles. Portanto já se começa a perceber que não existe uma única
tecnologia educacional, mas tecnologias, isto é soluções resultantes do
enfrentamento de problemas.
Uma tecnologia, em
geral, conduz a soluções, as mais próximas possíveis daquilo que se pretende
resolver. Esta é uma das razões pelas quais até hoje, ao longo da História, não
se conheceu uma tecnologia definitiva, porque ela se aproxima cada vez mais do
ideal.
Ao que parece não
existe tecnologia absoluta, completa ou definitiva; sempre tem sido possível
alcançar soluções cada vez melhores – no sentido de serem mais próximas da
solução ideal de um problema – e esta característica central tende a
permanecer.
Embora novas soluções
sejam encontradas, ao longo do tempo, nada se pode afirmar a respeito de sua
permanência: outras soluções, mais eficazes, poderão vir a substituir as já
existentes. Neste sentido as tecnologias buscam alcançar a solução ideal sem
jamais, no entanto, a terem alcançado.
A Educação trabalha no
universo da diversidade, das individualidades, das subjetividades, das
socializações. Partindo desse pressuposto, o conceito de tecnologia – enquanto
solução a um determinado problema ou conjunto deles – deve ser ampliado e
revisto na perspectiva educacional
Construindo
um Conceito para Tecnologia Educacional
Alguém já viu
computador dando aula, sozinho, sem que, pelo menos, alguém o tenha ligado à tomada?
Ao longo de sua carreira já viu uma lousa, quadro-negro, quadro-verde ou
quadro-branco apresentando sozinho “a matéria”, sem que alguém a houvesse elaborado antes? Um toco de giz percorre a
lousa ensinando filosofia aos alunos?
Por mais absurdas ou
hilariantes que possam parecer estas perguntas, elas escondem, na verdade, uma
percepção equivocada: a de que “coisas” ensinam ou passam conhecimento. Para
começar, já se identifica aqui um equívoco conceitual: chamar de tecnologia aos
meios, aos recursos materiais, à mídia!
Recursos
materiais, mídia, meios: vamos às suas origens?
Meio: do latim ‘médius’
– ‘médio’: que está no meio ou entre dois pontos. A origem da palavra revela-se
numa excelente pista para o que se está buscando: um meio, por si só, é incapaz
de promover ou de realizar uma ação de natureza educacional. Por quantas vezes foi
acompanhada a chegada de computadores nas escolas sem que, efetivamente, se
tenha avançado em termos efetivos na qualidade de ensino? Para que serve um
quadro, do preto ao branco, sem que o registro de ideias e outras informações
sejam através dele veiculadas pelo professor e mesmo pelos alunos? Apostava-se
que eles iriam substituir o professor na sala de aula...
As mídias, como serão
chamadas daqui para frente, são um dos pilares, um dos componentes essenciais,
indispensáveis para a construção de um conceito melhor estruturado de
Tecnologia Educacional. As mídias sejam elas quais forem, não são em si e nem
por si mesmas, Tecnologia Educacional.
Computador, DVD, Datashow, Kitmultimídia lousa e retroprojetor, carteira e ar condicionado,
dentre inúmeros outros meios, portanto, não são tecnologias educacionais. Pode-se,
no máximo, dizer que são instrumentos, ferramentas de trabalho ou recursos de
apoio, mas vale repetir: não são tecnologia educacional e sim um dos
componentes de uma possível Tecnologia Educacional.
A mídia, como a origem
da palavra sugere, é algo que se coloca entre, no mínimo, dois participantes da
dinâmica educacional: aluno-professor, aluno-aluno, professor-aluno,
aluno-aluno, alunos-professor, dentre outras possibilidades de configuração.
Ela não é a mensagem. Toda mídia, como meio que se interpõe e viabiliza a
interação entre pessoas participantes de um processo educacional, não é o
agente criativo; ela pode carregar mensagens em informações, mas, por si só, é
incapaz de produzir conhecimento, pronto para ser oferecido.
É claro que Tecnologia
Educacional existe, mas não do modo como habitualmente se costuma considerá-la.
Precisa-se, primeiramente, afirmar o que não é Tecnologia Educacional, depois
definir com maior precisão mídias e publicações impressas e software, ampliando
e reformulando conceitos. Num domínio mais preciso, operacional e amplo este
conceito deverá afetar significativamente a criação pedagógica e a atuação
docente, juntamente com as mídias disponíveis e as publicações de cada época, a
forma de atuação, de mediação, de intervenção, enfim, as decisões tomadas pelos
professores e educadores na construção e condução de suas aulas que
configuraram outras inúmeras possibilidades de tecnologias educacionais.
Infere-se aqui um
exemplo que pode ser utilizado como chave para organizar o conceito de
Tecnologia Educacional encerrando um paradigma complexo, ao envolver pelos
menos três pilares estruturais: Mídias, Mediação e Publicações.
Tecnologia Educacional,
portanto, é mais do que um conceito recorrente: representa, a cada momento, no
tempo histórico, a complexidade dos processos pedagógicos, na esteira da tomada
de decisão de seus gestores.
Quando utiliza-se o
termo tecnologia educacional, os educadores consideram como um paradigma do
futuro, mas a tecnologia educacional esta relacionada aos antigos instrumentos
utilizados no processo ensino-aprendizagem. Pois o giz, a lousa, o
retroprojetor, o vídeo, o DVD, a televisão, o jornal impresso, um aparelho de
som, um gravador de fitas cassete e de vídeo, o rádio, o livro e o computador
são todos elementos instrumentais componentes da tecnologia educacional. Os
demais instrumentos tem seus usos limitados.
Por exemplo, no caso do
giz, além de ter uma produção lenta e cansativa, muitos professores apresentam
sintomas alérgicos ao seu pó; dessa forma, o retroprojetor ganhou um imenso
impulso, facilitando, agilizando e tornando a aula mais atrativa, mas este não
apresenta características além da projeção de imagens num telão. O uso da
televisão, também é passivo e temos de nos adequar a programação prevista pela
emissora.
A vantagem do
computador em relação aos demais recursos tecnológicos no âmbito educacional,
esta relacionado à sua característica de interatividade, a sua grande
possibilidade de ser um instrumento que pode ser utilizado para facilitar a
aprendizagem individualizada, visto que ele só executa o que lhe é ordenado;
portanto, limita-se aos potenciais e anseios de quem o usa. Além disso, vários
dos recursos citados anteriormente podem ser incorporados ao computados. Pois
já é possível acessar a Internet e ao
mesmo tempo ouvir rádio, assistir ao programa favorito que perdeu, etc.
Podem-se inserir a
essas apresentações nos computadores, as fotos e filmagens que são produzidas
com a máquina fotográfica e a filmadora; os retroprojetores tomam uma nova
forma, passando para os Datashow, para acessar a televisão pelo computador,
basta ter o Aver TV; pode-se conversar com pessoas distantes, utilizando o
microfone do computador e a web cam, ou seja, o computador funciona como um
grande aglutinador de várias tecnologias, portanto ele é uma máquina que
possibilita a interatividade em tempo real.
Por
que se interessar pela Fotografia como Tecnologia Educacional?
Durante os encontros da
disciplina Didáticas e Tecnologias Educacionais, do curso de Pedagogia, foi
oferecida uma série de opções para ser apresentado num BLOG e foi decidido pela
nossa dupla apresentar o uso da fotografia em sala de aula, no intuito de
mostrar apenas que era interessante esse meio de tecnologia pelo objetivo de
promover a utilização da fotografia na sala de aula, como uma das muitas
possibilidades de trabalhos pedagógicos existentes na inter-relação
Educação/Comunicação Visual. As fotografias são importantes por que podem
fornecer informações, e mais do que isso, ensinar um código visual, mudando a maneira
de o leitor ver, redirecionando o que vale a pena ser olhado, ou não.
No cotidiano da sala de
aula, o processo de comunicação proveniente da utilização das imagens
fotográficas como material de apoio didático, pode viabilizar uma prática
educacional mais direcionada à formação de cidadãos críticos, desde que, na
linguagem da Comunicação Visual o conceito de Educar transmude para Ensinar a
olhar. Num mundo onde se vive rodeado de imagens, o fundamental é saber
interpretá-las, de modo que, ao observar uma imagem, o indivíduo seja capaz de
desvendar seus vários sentidos.
É importante ressaltar que as ideias aqui apresentadas
não são inovadoras, nem conservadoras, certamente encontraremos sobre o tema
outras experiências semelhantes e que discutem a utilização da fotografia como
suporte didático. Tampouco discutem a atualidade das questões referentes ao uso
dos Recursos Visuais na prática de ensino, apenas se predispõem a um estudo a
cerca das aplicações da fotografia na prática educacional, relacionando-a com a
postura teórica do educador.
No que se refere ao
quadro deficiente em que se encontra a Educação brasileira, deve-se procurar,
entre outros pontos, detectar os problemas localizando as falhas existentes na
comunicação professor/aluno, pois a solução do problema, ou pelo menos, as
propostas que viabilizarão uma mudança nas deficiências existentes em tal
relação, necessitam de uma avaliação tanto do corpo docente, como do discente,
evitando-se a relação vertical que enfatiza a posição do mestre sabe-tudo, em
detrimento do aluno tábula-rasa.
É importante antecipar,
no que tange a utilização de imagens fotográficas como suporte didático no
Ensino Fundamental, que um Plano de Aula, utilizando a fotografia, não
privilegia e nem se limita a utilização técnica desse recurso visual. A ideia
principal não se restringe a promover em sala de aula um concurso de
fotografia, nem o objetivo único seria despertar no aluno só seu lado artístico
e o seu senso estético.
Um trabalho pedagógico
suportado em imagens fotográficas e que teve inicialmente como público alvo
professores e alunos, parte da elaboração de um arquivo com os
mais distintos tipos de fotografias, com o objetivo de organizar um acervo,
entre outros.
Quando se fala em colecionar
imagens variadas, parte-se da ideia de uma coletânea organizada por professores
e alunos, e que se possa englobar imagens foto jornalísticas contidas em
jornais, revistas e outros veículos da mídia impressa, além da coleta de fotos
artísticas, promocionais, slides e
publicitárias, sem prévias restrições a qualquer tipo de imagem impressa que
venha a despertar no aluno o interesse, e que seja, posteriormente, o tema
gerador de questionamentos críticos.
Apesar dos inúmeros
benefícios propiciados pela utilização de fotografias no Ensino Fundamental, o
principal deles, certamente, é a possibilidade de libertar a Pedagogia do
verbalismo a que está fadada há tantos anos devido as Concepções Conservadoras
da Educação, sobretudo, a tradicional centrada na transmissão de conteúdos. No
entanto, para que a utilização da fotografia favoreça a formação de indivíduos
críticos, é necessário que ela seja utilizada pelos educadores, como algo mais
que uma simples ilustração.
Como suporte didático,
a fotografia pode ser utilizada sem prévias restrições quanto a disciplinas,
ainda que, algumas delas possam ser mais beneficiadas pela utilização desse
recurso visual, podendo ser de uso interdisciplinar. Para o aluno, a
possibilidade de ver aquilo que está sendo estudado é mais importante do que
apenas ouvir uma explanação acerca de um dado assunto. Quando um aluno se
depara com um conteúdo, não basta apenas tê-lo diante dos olhos, é preciso
interpretá-lo, interagindo com aquilo que lhe está sendo oferecido.
Porém, ao defender o
uso da fotografia na prática pedagógica não se pretende, no entanto, apoiar
meramente a publicação de gravuras no livro didático apenas com o objetivo de
reforçar os textos do material oferecido aos alunos. Espera-se, antes,
contribuir para a produção textual do aluno, seja oral ou escrita, partindo da
sua própria compreensão, dos seus próprios questionamentos, evocando com isso
uma leitura crítica da realidade.
O que mudar? Como
reformar a mentalidade dos educadores? Como é complicado para eles, atualmente,
teorizar sobre uma educação que enfatiza a prática da interdisciplinaridade,
ainda mais quando a sua própria realidade enquanto educando remete à época em
que era suficiente à escola, instruir seus alunos tornando-os aptos à leitura e
à escrita, aos cálculos matemáticos e alguns conhecimentos transmitidos pelos
conteúdos de estudos sociais e ciências, acerca do meio em que se vive.
Considerar que tais
conteúdos foram transmitidos a muitos dos atuais educadores sem o prévio
estabelecimento de possíveis relações entre eles, é um dos muitos caminhos
possíveis a um estudo sobre a educação com suas distintas manifestações, erros
e acertos, reformulações e, de forma mais definitiva, transformações e
mudanças.
Diante dessa
necessidade de mudanças, inovações, ou mesmo alterações nas estratégias
pedagógicas, a maioria dos profissionais da área da educação tem se mostrado
reticente, quando não, despreparada. Um despreparo resultante da ausência de
atualização pedagógica do professor.
A realidade da Educação
brasileira, em muitas circunstâncias com deficiência de recursos e materiais de
apoio didático à prática educativa, exige na maioria das vezes, uma postura
criativa do professor em sala de aula, o que possibilita a fuga da mera
utilização do livro didático, favorecendo possíveis trabalhos alternativos. O
trabalho pedagógico com imagens fotográficas surge nesse âmbito. Ainda que os
relatos de experiências desse tipo sejam poucos, a utilização dos recursos
fotográficos em sala de aula é, ao contrário, mais comum do que se supõe, mesmo
que, muita coisa precise ser revista e analisada, no que se refere à
metodologia.
Entretanto, se o
objetivo é desenvolver nos alunos a criticidade, não há nada que inviabilize o
início de um estudo da realidade por aquilo que melhor a possa representar: ela
mesma. Ainda que estampada em cenas cotidianas registradas em jornais, revistas
e outros tantos recursos da mídia impressa. Isso proporcionará o amadurecimento
necessário ao trabalho com outras formas de imagens, como as televisivas, o
cinema, ou mesmo as proporcionadas pelas Novas Tecnologias de Comunicação e
Informação, como a Internet, por
exemplo, sempre num ritmo maior e mais complexo.
Diante de tantas
dificuldades no cenário do ensino público brasileiro, sobretudo nas séries
iniciais do Ensino Fundamental, utilizar-se das imagens fotográficas, entre
outros veículos da mídia impressa visando uma melhora qualitativa da prática de
ensino, é uma saída, dentre as muitas que existem e podem ser utilizadas com o
mesmo objetivo. Os trabalhos são ainda mais satisfatórios quando existe a
criatividade, a seriedade e o envolvimento dos professores.
Enfim, cabe aos professores,
se preocuparem com a sua permanente atualização de conhecimentos, se permitindo
reconhecer na possibilidade de trabalho pedagógico com as imagens, sejam elas
impressas, televisivas, ou provenientes da rede telemática, uma saída para o
mundo real que vem se desenvolvendo rapidamente fora das salas de aula, graças
aos avanços tecnológicos. E ainda levar os alunos a transformar a leitura
inicial das imagens num discurso oral e escrito coerentes.
REFERÊNCIAS
KENSKI,
Vani Moreira. Educação e tecnologias: O
novo ritmo da informação – Campinas, SP: Papirus, 2007.
MORAN,
José Manuel. Novas tecnologias e
mediação pedagógica – Campinas, SP: Papirus, 2000.
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Revelação de Negativos a Preto e Branco
Veja como é a revelação de negativos a Preto e Branco
http://www.youtube.com/watch?v=j1xe98cQmtY
http://www.youtube.com/watch?v=j1xe98cQmtY
Aprenda a Tirar Foto em lata
Este vídeo ensina a fazer fotos artesanais utilizando a técnica de pin-hole (buraco de agulha).
http://www.youtube.com/watch?v=5iQ25HBbw40
http://www.youtube.com/watch?v=5iQ25HBbw40
Revelação de Foto
Veja este vídeo, o qual mostra como é feita a revelação de fotografias em um laboratório fotográfico.
http://www.youtube.com/watch?v=29C3FHnmu3A
http://www.youtube.com/watch?v=29C3FHnmu3A
Projeto Didático
PROJETO DIDÁTICO
DISCIPLINAS:
HISTÓRIA, CIÊNCIAS, ARTE, LÍNGUA PORTUGUESA, GEOGRAFIA e MATEMÁTICA
TURMAS:
EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL I
DURAÇÃO:
20 horas/aula
Objetivo
geral
Promover a utilização
da fotografia na sala de aula, como uma das muitas possibilidades de trabalhos
pedagógicos existentes na inter-relação Educação/Comunicação Visual.
Objetivos
específicos
·
Estudar a história da fotografia.
(História)
·
Conhecer o processo de produção da
imagem fotográfica. (Ciências)
·
Estimular diferentes formas de olhar.
(Arte)
·
Produzir escrita a partir da observação
das fotografias. (Língua Portuguesa)
·
Identificar Paisagens Naturais e
Artificiais através da fotografia. (Geografia)
·
Distinguir as unidades, dezenas e
centenas através da montagem de um mural com as fotografias tiradas pelos
alunos. (Matemática)
Conteúdo
·
FOTOGRAFIA:
a
história e o processo de produção na interdisciplinaridade.
Justificativa
A utilização de
imagens, especialmente as fotográficas, é cada vez mais presente no cotidiano
das pessoas, especialmente de nossos alunos que gostam de postar suas fotos nas
redes sociais. Mas será que paramos para realmente olhar as imagens que nos
cercam? Este plano de aula pretende fazer com que os alunos conheçam mais
profundamente a linguagem fotográfica e sua história, além de possibilitar o
trabalho com novas mídias; por exemplo, o telefone celular, que é proibido,
porém usado pelos alunos em sala de aula para fins não escolares.
Material
·
Duas fotografias trazidas de casa, que
serão trocadas pelos colegas, para fazerem uma minuciosa observação delas.
·
Telefone celular.
·
Máquina fotográfica.
·
Papel pardo.
·
Cartolinas.
·
Tachinhas.
·
Lata.
·
Cola.
·
Tesoura.
·
Papel preto.
·
Tinta preta.
·
Prego.
·
Martelo.
·
Fita isolante.
·
Papel fotográfico.
·
Régua.
Desenvolvimento
·
1º momento: A professora mostrará aos
alunos, através de leitura de slides e imagens no Datashow, a história da
fotografia: desde a sua origem até os dias atuais.
·
2º momento: Os alunos e a professora
farão um passeio a um estúdio fotográfico ou assistirão a um vídeo para
verificarem como são produzidas as fotografias.
·
3º momento: As fotos trazidas de casa,
pela professora e pelos alunos, serão distribuídas aleatoriamente e os mesmos
farão uma leitura e entendimento das fotos.
·
4º momento: A professora pedirá aos
alunos que descrevam as fotografias para a sala de aula, primeiro oralmente e,
depois, através da escrita individual ou coletiva.
·
5º momento: O professor deve levar para
a sala de aula várias imagens fotográficas, de diferentes fontes, e
apresentá-las aos alunos, de maneira que eles percebam suas diferenças. E, logo
em seguida, separar as fotografias que representam as paisagens naturais e
artificiais do planeta Terra.
·
6º momento: Os alunos farão dois murais:
um com dez fotos das paisagens naturais e outro com dez fotos das paisagens
artificiais.
·
7º momento: Os alunos serão os
fotógrafos e tirarão várias fotos utilizando o aparelho de celular ou a máquina
fotográfica.
·
8º momento: A professora e os alunos
farão a separação das melhores fotos.
·
9º momento: A professora e os alunos
montarão um mural com cem fotos trazidas de casa ou encontradas em revistas e
jornais. Nesse mural, os alunos estão livres para colocarem fotos de qualquer
coisa: homem, mulher, animal, árvore, casa, comércio, etc.
·
10º momento: Os alunos produzirão uma
câmera fotográfica de lata apresentarão, junto com os murais, para os outros
alunos da escola.
AVALIAÇÃO
Os alunos serão
avaliados pelo interesse e participação no desenvolvimento das aulas.
REFERÊNCIAS
Disponível em: http://educacao.uol.com.br/planos-de-aula/fundamental/artes-fotografia.htm
Acesso em: 21/11/2013 com adaptações minhas.
Disponível em: http://apedagogiadasmidias.blogspot.com.br/2010/08/importancia-da-fotografia-em-sala-de.html
Acesso em: 21/11/2013.
Disponível em: http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/o-uso-fotos-sala-aula.htm
Acesso em: 21/11/2013.
Disponível em: http://www.ifi.unicamp.br/~lunazzi/F530_F590_F690_F809_F895/F809/F809_sem2_2004/008188BrunoA-Ernesto_RF.pdf
Acesso em: 21/11/2013.
Atividades
1.
Em duplas ou trios, partindo de um tema proposto pelo professor, os alunos
devem fazer fotografias com câmeras ou celulares.
2.
Os componentes do grupo selecionarão as fotos que considerarem mais
expressivas.
3.
A classe discute sobre o processo de registro fotográfico e sobre os motivos
que determinaram as escolhas dos grupos.
4.
A classe organiza uma exposição das fotos.
5.
Confeccionar
uma câmera fotográfica de lata.
Sugestões
1.
Possíveis temas para o trabalho:
a.
A escola vista por um ângulo que você nunca viu.
b.
O bairro: o que ele tem de mais antigo? E de mais moderno?
2.
Se possível, estimular a utilização de máquinas diferentes (digital e
mecânica); e fazer fotos coloridas e em preto e branco.
3.
Produzir fotos com lata. A fotografia com lata é um processo que permite
conhecer a fundo os passos da produção fotográfica. As instruções para esse
trabalho podem ser encontradas no texto "Fotografia com lata".
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
A evolução dos aparelhos fotográficos
No séc. XIX, os primeiros aparelhos de tomada de vistas de Niepce, Talbot e Daguerre eram construídos segundo o princípio da câmara escura em uso depois do séc. XVII. Consistiam em duas caixas rectangulares de madeira que corriam uma na outra para realizar a focagem da imagem, com uma abertura para a objectiva e um lugar para a placa fotográfica (fig. 40).
A primeira reflex SLR ("single-lens reflex" - reflex mono-objectiva) surge na década de 30. Até lá, os modelos SLR (ainda) não 35 mm, mais populares foram as russas Exakta VestPocket, tendo sido criada em 1936 uma versão 35 mm, que foi provavelmente a primeira câmara 35 mm SLR.
Até à 2ª Guerra Mundial a maioria das câmaras utilizou filme em rolo - desde as mais básicas do tipo "caixote" até às Rolleiflex. As câmaras de 35 mm não eram muito divulgadas, sobretudo por causa do reduzido tamanho das provas de contacto feitas a partir dos negativos de 24x36 mm e também da fraca qualidade das objectivas nas máquinas mais baratas. (fig 48 à esquerda)
Em 1948 Edwin H. Land introduziu uma das câmaras mais importantes para a fotografia de amador, a Polaroid, (fig. 49) que permitia a realização de fotografias instantâneas (estas eram sensibilizadas e reveladas dentro do próprio aparelho). Apesar das constantes evoluções as imagens instantâneas sempre foram de fraca definição/qualidade.
Os melhoramentos introduzidos nas ópticas das objectivas e a produção em massa demáquinas reflex SLR de grande precisão, a partir das décadas de 50 e 60, com a entrada dos japoneses no mercado mundial, iniciada pela Nikon em 1948, (fig. 50, à esq.), tornaram as 35 mm SLR o modelo mais versátil e popular em todo o mundo, sendo particularmente usadas por foto-jornalistas e amadores avisados.
As câmaras de médio e grande formato ficaram essencialmente destinadas à moda, publicidade, retrato e recolha de documentos. Nas câmaras de médio formato destaca-se a Hasselblad, de origem sueca, como uma das mais utilizadas para trabalhos de estúdio. (fig. 51)
As inovações posteriores em termos de câmaras fotográficas tiveram essencialmente a ver com a evolução das objectivas, em particular as zoom de focal variável, com o avanço dos automatismos das câmaras e fotómetros incorporados e com a introdução do formato APS e do formato digital.
O APS ("Advanced Photo System") foi uma nova geração de filmes (24 mm), máquinas e acessórios, lançada em 1996 pelos principais fabricantes de material fotográfico generalista - Kodak, Nikon, Canon, Minolta, Fuji, Agfa, Olympus e Konica.
O Formato APS combina a química tradicional da fotografia a cores com a tecnologia digital, mas com a massificação da fotografia digital a a partir do início do séc. XXI, tem caído em desuso.
fig. 40
que se pensa que terá sido o primeiro aparelho comercial, foi concebido por Daguerre e fabricado por Alphonse Giroux a partir de 1839 (fig. 40).
Durante as 4 décadas seguintes surgiram imensos "aparelhos fotográficos", grandes e pequenos, dos mais simples aos mais complexos, como aparelhos de tomadas de vistas panorâmicas ou estereoscópicas. A primeira câmara de duas objectivas, com lentes interligadas de foco simultâneo foi fabricada a partir de 1880 por R. & J. Beck.
Em 1882, o inglês George Hare construiu um protótipo de uma câmara de fole que permitia passar do formato horizontal para o vertical. (fig. 41)
Seguem-se anos de aperfeiçoamento e inovações nas "câmaras fotográficas", que muito dependeram também da evolução dos "filmes" fotográficos e das lentes que constituíam as objectivas. Neste campo é de realçar o contributo das fábricas de vidro da região de Jena na Alemanha, que construiram objectivas mais rápidas e que reduziam as distorções, e ainda visores para as câmaras, que as firmas alemãs Carl Zeiss e Carl Goerz comercializaram a partir de 1890.
Também no fim da década de 80, começaram a surgir incluídos nas objectivas dispositivos constituídos por lamelas metálicas, chamados "obturadores de diafragma". Note-se que nos primeiros tempos da fotografia, a exposição realizava-se tirando manualmente a tampa da objectiva e contando o tempo tido como necessário para a mesma, tempo esse determinado a partir da experiência. Ainda hoje podemos ver câmaras a funcionar assim nos velhos fotógrafos ambulantes que andam pelas romarias e festas tradicionais do nosso país (fig. 42).
Em 1888, S. McKellen registou a patente da primeira máquina "reflex" em que o espelho se deslocava automaticamente durante a exposição, pois estava ligado a um obturador de cortina.
A primeira câmara de grande divulgação, a Kodak produzida por George Eastman nos EUA, a partir de 1888, continha um rolo de filme com 6,35 cm de largura com o qual se obtiam cem exposições em forma de círculo. Quando o filme acabava a câmara tinha de ser devolvida ao fabricante onde era aberta e se fazia a revelação do filme e a positivação. Seguidamente era recarregada, lacrada e devolvida ao cliente.
Inicialmente o filme usado era sensibilizado em papel, mas em 1889, Eastman introduziu o primeiro filme sensibilizado em película transparente.
fig. 43 - Publicidade da Kodak - 1889
Desde o início do séc. XX a evolução das máquinas fez-se mais pelo refinamento e aperfeiçoamento do que por grandes invenções.
Destacaram-se nessa evolução a Linhof de 1910, câmara profissional de alta qualidade, e a Vest Pocket Autographic Kodak de 1915, , entre muitas outras câmaras portáteis de utilização amadora da Kodak.
Em 1924 surgiu a Ermanox, câmara lindíssima, com uma única chapa fotosensível e com uma objectiva de f2, muito luminosa para a época (fig. 45).
O formato 35 mm (negativos de 24x36 mm) já era usado nas películas cinematográficas e foi aplicado na fotografia em 1921 na câmara Debrie Sept, contruída por A. Debrie em 1921, em França, depois de tentativas anteriores realizadas em protótipos por vários fabricantes.Em 1925 surge a Leica de 35mm, (fig. 46) com objectiva f 1.9, que foi a precursora das actuais máquinas de 35mm não reflex, ou seja de visor directo, câmara usada por muitos fotógrafos, dos quais o maior exemplo terá sido Henri Cartier-Bresson.
Em 1928 a Rolleiflex TLR (uma reflex com duas objectivas gémeas - TLR - "Twin-Lens Reflex"), é colocada no mercado e revela-se desde logo como uma excelente câmara de estúdio. (fig. 47)
Durante as 4 décadas seguintes surgiram imensos "aparelhos fotográficos", grandes e pequenos, dos mais simples aos mais complexos, como aparelhos de tomadas de vistas panorâmicas ou estereoscópicas. A primeira câmara de duas objectivas, com lentes interligadas de foco simultâneo foi fabricada a partir de 1880 por R. & J. Beck.
Em 1882, o inglês George Hare construiu um protótipo de uma câmara de fole que permitia passar do formato horizontal para o vertical. (fig. 41)
fig. 41
Seguem-se anos de aperfeiçoamento e inovações nas "câmaras fotográficas", que muito dependeram também da evolução dos "filmes" fotográficos e das lentes que constituíam as objectivas. Neste campo é de realçar o contributo das fábricas de vidro da região de Jena na Alemanha, que construiram objectivas mais rápidas e que reduziam as distorções, e ainda visores para as câmaras, que as firmas alemãs Carl Zeiss e Carl Goerz comercializaram a partir de 1890.
Também no fim da década de 80, começaram a surgir incluídos nas objectivas dispositivos constituídos por lamelas metálicas, chamados "obturadores de diafragma". Note-se que nos primeiros tempos da fotografia, a exposição realizava-se tirando manualmente a tampa da objectiva e contando o tempo tido como necessário para a mesma, tempo esse determinado a partir da experiência. Ainda hoje podemos ver câmaras a funcionar assim nos velhos fotógrafos ambulantes que andam pelas romarias e festas tradicionais do nosso país (fig. 42).
fig. 42 - Fotógrafo de rua - Maia - 2006 (fotos A.C.)
Em 1888, S. McKellen registou a patente da primeira máquina "reflex" em que o espelho se deslocava automaticamente durante a exposição, pois estava ligado a um obturador de cortina.
A primeira câmara de grande divulgação, a Kodak produzida por George Eastman nos EUA, a partir de 1888, continha um rolo de filme com 6,35 cm de largura com o qual se obtiam cem exposições em forma de círculo. Quando o filme acabava a câmara tinha de ser devolvida ao fabricante onde era aberta e se fazia a revelação do filme e a positivação. Seguidamente era recarregada, lacrada e devolvida ao cliente.
Inicialmente o filme usado era sensibilizado em papel, mas em 1889, Eastman introduziu o primeiro filme sensibilizado em película transparente.
fig. 43 - Publicidade da Kodak - 1889
Em 1895, Eastmen introduziu no mercado uma câmara mais pequena (media 10 cm de altura), chamada Pocket Kodak, que foi a primeira câmara produzida em massa. Só no primeiro ano venderam-se 100.000 unidades, o que era notável para a época.
Em 1900 a Eastman Kodak lançou a Brownie, talvez a máquina fotográfica mais célebre na história, pois tornou a fotografia um meio de registo ao alcance de toda a gente. ABrownie proporcionava fotografias de qualidade (para a época), no formato 6x6 cm, sobre rolo de filme em cassete (fig. 44).
Em 1900 a Eastman Kodak lançou a Brownie, talvez a máquina fotográfica mais célebre na história, pois tornou a fotografia um meio de registo ao alcance de toda a gente. ABrownie proporcionava fotografias de qualidade (para a época), no formato 6x6 cm, sobre rolo de filme em cassete (fig. 44).
fig. 44 - Kodak Brownie - 1900-1901
Desde o início do séc. XX a evolução das máquinas fez-se mais pelo refinamento e aperfeiçoamento do que por grandes invenções.
Destacaram-se nessa evolução a Linhof de 1910, câmara profissional de alta qualidade, e a Vest Pocket Autographic Kodak de 1915, , entre muitas outras câmaras portáteis de utilização amadora da Kodak.
Em 1924 surgiu a Ermanox, câmara lindíssima, com uma única chapa fotosensível e com uma objectiva de f2, muito luminosa para a época (fig. 45).
fig. 45 - Ermanox - 1924
O formato 35 mm (negativos de 24x36 mm) já era usado nas películas cinematográficas e foi aplicado na fotografia em 1921 na câmara Debrie Sept, contruída por A. Debrie em 1921, em França, depois de tentativas anteriores realizadas em protótipos por vários fabricantes.Em 1925 surge a Leica de 35mm, (fig. 46) com objectiva f 1.9, que foi a precursora das actuais máquinas de 35mm não reflex, ou seja de visor directo, câmara usada por muitos fotógrafos, dos quais o maior exemplo terá sido Henri Cartier-Bresson.
Em 1928 a Rolleiflex TLR (uma reflex com duas objectivas gémeas - TLR - "Twin-Lens Reflex"), é colocada no mercado e revela-se desde logo como uma excelente câmara de estúdio. (fig. 47)
fig. 46 - Leica - 1925
fig. 47 - Rolleiflex de objectivas gémeas - 1928
A primeira reflex SLR ("single-lens reflex" - reflex mono-objectiva) surge na década de 30. Até lá, os modelos SLR (ainda) não 35 mm, mais populares foram as russas Exakta VestPocket, tendo sido criada em 1936 uma versão 35 mm, que foi provavelmente a primeira câmara 35 mm SLR.
Até à 2ª Guerra Mundial a maioria das câmaras utilizou filme em rolo - desde as mais básicas do tipo "caixote" até às Rolleiflex. As câmaras de 35 mm não eram muito divulgadas, sobretudo por causa do reduzido tamanho das provas de contacto feitas a partir dos negativos de 24x36 mm e também da fraca qualidade das objectivas nas máquinas mais baratas. (fig 48 à esquerda)
Em 1948 Edwin H. Land introduziu uma das câmaras mais importantes para a fotografia de amador, a Polaroid, (fig. 49) que permitia a realização de fotografias instantâneas (estas eram sensibilizadas e reveladas dentro do próprio aparelho). Apesar das constantes evoluções as imagens instantâneas sempre foram de fraca definição/qualidade.
fig. 49 - Polaroid - Edwin Land - 1948
Os melhoramentos introduzidos nas ópticas das objectivas e a produção em massa demáquinas reflex SLR de grande precisão, a partir das décadas de 50 e 60, com a entrada dos japoneses no mercado mundial, iniciada pela Nikon em 1948, (fig. 50, à esq.), tornaram as 35 mm SLR o modelo mais versátil e popular em todo o mundo, sendo particularmente usadas por foto-jornalistas e amadores avisados.
As câmaras de médio e grande formato ficaram essencialmente destinadas à moda, publicidade, retrato e recolha de documentos. Nas câmaras de médio formato destaca-se a Hasselblad, de origem sueca, como uma das mais utilizadas para trabalhos de estúdio. (fig. 51)
fig. 51 - Publicidade da Hasselblad original de 1948
As inovações posteriores em termos de câmaras fotográficas tiveram essencialmente a ver com a evolução das objectivas, em particular as zoom de focal variável, com o avanço dos automatismos das câmaras e fotómetros incorporados e com a introdução do formato APS e do formato digital.
O APS ("Advanced Photo System") foi uma nova geração de filmes (24 mm), máquinas e acessórios, lançada em 1996 pelos principais fabricantes de material fotográfico generalista - Kodak, Nikon, Canon, Minolta, Fuji, Agfa, Olympus e Konica.
O Formato APS combina a química tradicional da fotografia a cores com a tecnologia digital, mas com a massificação da fotografia digital a a partir do início do séc. XXI, tem caído em desuso.
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